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Eu e a Biodanza

"Dance mais"

Em 2013, estava com a minha amiga Natália a escrever "papelinhos da sorte" para as participantes do workshop que a Natália estava a terminar. Como adoro dançar desde sempre, escrevi "Dance mais".
A seguir participei no "sorteio" e adivinhem o que me saiu? "Dance mais", claro!
Nessa altura, estava realmente a dançar pouco, atarefada a reconstruir a minha vida profissional e familiar. Não estava infeliz, mas sentia-me pouco feliz. Lembrei-me de outra frase: faça mais do que a faz feliz. E decidi dançar mais. 

Como estava a iniciar o meu percurso como terapeuta de Emotional Freedom Techniques, senti que precisava de desenvolver a minha conexão com as pessoas, e decidi aliar a dança a essa aprendizagem. Inscrevi-me em aulas de salsa e, mais tarde em tango e tenho treinado essa sensação de estar receptiva e atenta aos sinais do "outro" de modo leve e intuitivo. Confesso que tenho sido uma excelente aluna :) E mais importante, sinto-me feliz quando danço. Sintonizo-me melhor com uns pares do que com outros, mas é mesmo assim com a vida. E as experiências são cada vez mais positivas. Dançar a par tinha sido algo que queria ter desenvolvido desde há muitos anos, mas pensava que não era capaz de fazer ou que não tinha jeito. Por isso esta mudança na minha crença, foi espectacular :)

E como cheguei aqui? A minha amiga Céu, é uma veterana da Biodanza. Ao longo dos anos já me tinha dito várias vezes para eu experimentar as aulas porque era "a minha praia". Nunca dei muita atenção porque me parecia apenas uma dança-moderna-livre sem nenhum ponto de interesse especial. No entanto, na senda de "Dance mais", decidi experimentar.

Em 2015, em julho, fui a um encontro de Biodanza em Lisboa. Lá entrei eu num ginásio com montes de gente. Não fazia ideia ao que ia. Apenas que tinha dança. Não tenho a certeza de quem facilitou a "vivência" da manhã e penso que o tema era algo como concretizar sonhos...  Mas, assim que o facilitador fez a apresentação da ideia e a roda inicial começou a formar-se, apercebi-me que havia algo diferente. Conforme foi chegando a introdução a cada dança, com uma espécie de definição de objectivo e intenção, a sensação de estar a dançar um propósito em vez de ser apenas movimento, ficou bem definida. Não fazia ideia do que as outras pessoas sentiam, mas pareciam-me estar muito bem. Com tudo o que passava pelo meu corpo e pelo pensamento, apercebi-me que ao dançar assim, estava a reprogramar as minhas emoções e podia alterar a minha vida. Quando acabou a aula, ao fim de hora e meia, pensei: "Eu quero fazer isto! Vou ser facilitadora." Assim, sem dúvidas, sem mas nem senãos. Fui logo tirando dúvidas sobre como fazer, e comecei menos de 2 meses depois na escola de Biodanza de Lisboa este novo caminho. E tem sido tudo o que eu previa. Transmutador, intenso, catalizador do meu trabalho de realização interna.


Tudo o que me tem acontecido enquanto danço, desde o maravilhoso até ao menos bom, têm sido experiências de vida que me têm colocado questões e ajudado a ultrapassar outras questões (sempre com a ajuda do EFT, claro). Com tudo isto, a minha vida tem-se transformado a vários níveis e estou e sinto-me cada vez mais e mais feliz. 


E vou continuar a "Dance mais". Tem provado ser um bom conselho.

Fotos de Wim Minten (wim2@sapo.pt) na passagem de ano de 2015/16 muito maravilhosamente celebrada pela facilitadora Elsa David.

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